
Energia e vontade sem organização e coordenação colectiva é apenas desgaste desnecessário.
A equipa de Sérgio Conceição é composta por um sem número de jogadores bastante enérgicos, energia expressa na forma como não se coíbem de investir também nos momentos defensivos, estando sempre predispostos a aumentar velocidade da passada para chegar rápido, mesmo que seja apenas para trabalho de pouca notoriedade porque defensivo (fechar espaços, impedir portador de enquadrar, encurtar distâncias).
Tal, por si só, é garantia zero de sucesso. Contudo, o treinador do FC Porto trouxe organização para tal energia, e nos dias de hoje, há poucas equipas europeias capazes de condicionar tanto e de forma tão eficaz o jogo ao adversário.
Não é no contexto Europeu, mesmo com os posicionamentos abertos com que trabalha em ataque posicional, uma equipa sequer de nível médio alto ofensivamente, sobretudo lá está, em organização ofensiva, mas porque é formada por diversos jogadores de determinadas características bastante acentuadas do ponto de vista atlético, e porque está bem orientada do ponto de vista colectivo, com uma ideia que aproveita os traços individuais dos jogadores que lhe compõem o onze, o FC Porto de Sérgio Conceição tem tido imenso sucesso perante equipas de nível semelhante.
Controlar – Identificar timing para pressionar – Pressionar – Roubar e sair em Transição.
Ficou a meros dois pontos do máximo possível numa prova da dimensão da Liga dos Campeões. Na Turquia, a sua identidade quase lhe valeu um golo imediatamente a seguir à bola de saída … do adversário!
O caminho que percorre a equipa azul, está longe do encanto de um jogo de decisões e criatividade. Todavia, é a prova de que mais do que seguir-se por um determinado caminho, sem ter competências para tal, a vitória está mais próxima de quem é extremamente forte no caminho e nas ideias que preconiza. A um nível Europeu, é um Porto aSimeonizado. Não basta, contudo, mesmo no ideal de Sérgio Conceição querer seguir por ali. Sem jogadores como Danilo, Marega e Herrera, não seria o Porto uma equipa tão competente no cumprir de tal ideal.
No geral, o artigo faz sentido. Neste jogo em específico, a sorte ditou muito mais do que a energia.
E sem um grupo que nem na Liga Europa também. Considero desonesto não fazer este enquadramento. Não sendo a análise essencial, porque é o jogo que importa, eram quatro equipas fraquíssimas. Ao longo de quatro meses, tivemos ali momentos de autênticos solteiros contra casados.
Chega e sobra para estar 4 pontos á frente da “equipa fortíssima”.
O jogo de ontem é que foi um autêntico solteiros contra casados, mas bem, fico-me por aqui relativamente a esse assunto.
Este Porto teve um jogo que podia ter perdido claramente, não fosse a ineficácia da equipa adversária. Acabou por ser feliz, sendo eficaz nas oportunidades que teve. De referir a utilização de jogadores menos habituais tais como Adrian e Hernani (para além dos suplentes André, Jorge e Chidozie), que efetivamente não são os titulares deste plantel (também não há alternativas a estes, tendo em conta as ausências).
texto espetacular como sempre. opção de hosting de video horrivel como sempre.
porque não youtube? plataforma com provas dadas em todos os sistemas operativos…
porque o youtube cancela os videos… só resta esta opção… mesmo o Vimeo mandou abaixo vários canais do LE…