
Hoje no jogo do Shakhtar vai haver muito conteúdo para o site… ao fim falamos!
A mensagem foi-me enviada, por um dos mais talentosos jogadores internacionais portugueses de uma nova vaga que está ai a rebentar para fazer história.
Nenhuma criança, adolescente ou jovem, enquanto sonha com os palcos da Liga dos Campeões, se imagina a correr para fechar espaços, a ir ao chão roubar uma bola, ou a derrubar adversários com as suas cargas de ombro. Não que tal não seja importante no dia em que a realidade chega. Mas, é sempre a bola, e o que se faz com esta, que move quem se inicia no jogo.
Há várias formas de se vencer jogos, e a que maiores garantias dará dependerá sempre das características do grupo de jogadores que cada treinador herdar. Em suma, uma equipa de corredores, ou de onze Idrissas, não irá nunca vencer uma partida em que opte por assumir maioritariamente o jogo em ataque posicional. As más decisões e as dificuldades técnicas, acabarão por resultar em constantes perdas que serão sempre fatais. Da mesma forma, que uma equipa com onze Bernardo Silva, não irá vencer a maioria dos seus jogos, se optar por bater longo na frente cada bola, e entregar-se a um jogo constante de duelos pela posse.
Em suma, são várias as formas e estratégias possíveis para se vencer jogos e troféus. A França será sempre a campeã do Mundo de 2018, e não há nada melhor do que isso. Além de que, se sagrou campeã com inteira justiça e aparente facilidade, num modelo bastante pensado para aproveitar as características de cada um dos seus jogadores, potenciando-os ao máximo, um pouco como, embora com um estilo diferente, terá feito Zidane num Real que se desmoronou sem a sua presença. Desvalorizar tais conquistas e troféus é algo que nunca veremos feito por parte de quem vive e se alimenta nesta indústria. Quem está no futebol real, sabe perfeitamente que o resultado é sempre o que importa. Mesmo que, não seja este sempre revelador de competências, como tantas outras vezes o expressei por cá, é o resultado que paga as contas e altera os estados de espírito.
Todavia, há algo ainda de maior alcance que o próprio resultado. Que não tem sentido enaltecer sem este, mas que em cima do resultado enobrece ainda mais quem esteve envolvido no processo.
Consigo imaginar o orgulho que sentirá a equipa técnica de Paulo Fonseca, por saberem a estima que os próprios jogadores portugueses começam a ter pelas suas equipas. E na noite em que o resultado até nem saiu, fica o registo.
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