Novo derby num contexto ímpar, uma eliminatória e a duas mãos, o que obriga a reajustes de planeamento, é imperativo não se pensar só em 90 minutos, mas no mínimo em 180 minutos.
Entender as particularidades de jogar em casa ou fora, enquadramento de jogos, gestão do plantel, inserção no macrociclo, definição do microciclo, condicionalismos das lesões são de atrozes pormenorizações, juntemos a isso a carga afetiva de ser um derby (influenciando múltiplas variáveis).
A equipa leonina voltou a protagonizar um jogo imbuído nas transições, assegurando ter sempre (mais do que bem) muitos jogadores atrás da linha da bola, exigindo aqui a concentração, falo da numérica, num raio curto face ao portador da bola.
De toada mais controladora, os encarnados foram sempre mais acutilantes numa construção ponderada e sustentada por ligações seguras, exemplares no aproveitamento dos espaços.
Nesta perspetiva e apesar de um geral domínio do Benfica, houve duas partes distintas, na primeira pouca basculação com bola, sem dúvida, a forma mais apropriada de desequilibrar a coesão defensiva dos forasteiros. Depois do intervalo mais clarividência e perceção dos comportamentos adversários, notar uma mudança no pressing do Benfica que o subiu, intensificando a sua forma e uma maior eficácia na exploração do jogo entrelinhas, foi mesmo esse caminho que permite ao clube da Luz ir para a segunda mão em vantagem. Vídeo com som.
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Com o apoio da CM Paredes e da Parjovem, com o patrocínio do CGD e da Prozis, e com o RECORD como media partner. – Brevemente divulgaremos mais convidados
Nao sei se vais abordar isso no segundo texto, mas tens algum comentario sobre o posicionamento do Bruno Fernandes ontem? Nao fazia mais sentido troca-lo com o Wendel?
Que grande analise! Muitos parabéns, que venham mais!