A teia de Vitor Oliveira – Como parou o FC Porto?
O Gil Vicente rubricou um jogo bastante bem conseguido e nem precisou de ter uma percentagem de eficácia tão mais elevada que o FC Porto (condição quase “sine qua non” para se vencer a um grande) para o levar de vencida.
Se tantas vezes por cá se transmite a ideia que atrás se começa a desequilibrar e a definir o jogo na frente, e é desde ali que se guia uma equipa até ao sucesso, o contrário não é menos verdade.
Vitor Oliveira tapou e neutralizou por completo Sérgio Oliveira e Bruno Costa quando estes recebiam bolas para iniciar fase de construção azul, e com Pepe e Marcano muito longe em metros (do seu posicionamento até linha média do Gil) e sem progredirem com bola, ao qual se juntou a opção de Corona e Otávio por praticamente nunca saírem das costas do bloco da equipa de Barcelos para ajudar a equipa a construir, e contam-se pelos dedos de uma mão o número de bolas que o FC Porto conseguiu ligar de forma criteriosa pelo chão entre os elementos que construíam e os que esperavam para receber em zona de criação.
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Grande exibição de Nakajima. A valer todos os milhões de euros ‘investidos’.
Já Danilo esteve menos exuberante, a contas com uma irritante lesão no conceição direito.
Este Porto promete!
Fora brincadeiras, Conceição pensou ter este jogo ganho e revelou estar já focado na terceira jornada. Poupanças na primeira jornada?!
Este ano teria tudo para um pódio diferente não fosse pelo Braga ter escolhido Sá Pinto. Ainda assim é bem capaz de ser suficiente para Sporting fora. O modelo Conceição esgotou-se ainda no 1o ano e só Rui Vitória deu oxigénio a esta ideia de jogo antiquada a cheirar a 2001. Tenho sérias dúvidas que Porto ganhe mais de 25 jogos e a maioria será apenas porque tem melhores executantes que 16 equipas da liga.