O segundo golo da selecção portuguesa de sub 21 é uma lição táctica, bem assente no primeiro princípio ofensivo do jogo – O da progressão. Se há um caminho mais rápido e mais viável para chegar à baliza adversária, esse tem de ser usado.
Serve também para se perceber que a muita posse de bola em cada ataque é uma consequência de boas decisões, se perante uma equipa que se fecha com qualidade. Quando o espaço existe, deve ser aproveitado, e o jogo torna-se mais vertical. Se não existe, então sim, há que o criar com um jogo de mais passe e engodo.
Impressionante a qualidade de Diogo Leite a dar início ao ataque da equipa lusa, quebrando logo no primeiro passe meia equipa adversária que ficou ultrapassada, e ainda mais impressionante a forma como Romário Baró temporizou dando condições para a chegada em rotura de Danny Mota.
Chegou para fixar adversários ainda antes do movimento do avançado, e o pequeno toque para o seu lado esquerdo foi o momento diferenciado que ganhou o tal tempo que permitiu a conclusão do lance.
Tão simples, mas tão díficil e bem pensado.
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