Custódio foi deveras inteligente a opção por não tocar no que vinha sendo uma fórmula de sucesso.
O 5x4x1 do Sporting de Braga desdobra-se com grande velocidade num 5x2x3 na Transição Ofensiva, os alas chegam muito rapidamente à frente e aproveitam os espaços que os adversários concedem, maioritariamente pelo facto de chegarem sempre primeiro que os laterais adversários ao último terço.
Nenhuma equipa que se queira competente se resguarda no processo defensivo com a ideia única de não sofrer golos. Por trás da ideia defensiva, para quem pretende ser um grande colectivo, é obrigatório estar um plano para como atacar partindo de tal situação.
No caso do Sporting de Braga, o posicionamento “híbrido” dos seus alas respeita um plano mais ofensivo do que defensivo – Sustentado pela última linha a cinco que consegue assim fechar corredor lateral e ainda mover um central para cobertura se tal for necessário.
Dois golos em Contra Ataque com não apenas a chegada rápida à frente ao espaço “prometido” mas também a marca de João Palhinha que interceptou os dois lances dando início aos golos bracarenses.
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