Jovane é a grande figura do regresso da Liga pós quarentena. Os golos e os desequilíbrios provocados quando acelera assim o tornam.
Na partida contra o Tondela, para lá de ter sido o mais capaz de criar de todo o Sporting, contrariou também a ideia de que erra demasiado, revelando um grau de acerto até invulgar para quem joga em espaços reduzidos e opta por acelerar à procura dos desequilíbrios.
Terá faltado, porventura, encontrar mais vezes os médios e menos devolver a bola a Mathieu quando o central o procurou, opção que tomou mais vezes, quem sabe pela responsabilidade de não sujeitar a equipa a sofrer contra ataques, mas que ainda assim não aproxima o Sporting de poder criar. Contudo, foram até poucos os lances em que assim o fez.
Recepções bem mais eficientes que o colega do lado oposto (Plata), por exemplo, responsabilidade defensiva e ofensiva. E ainda desequílibrio.
Manterá Jovane este grau de acerto? Talvez seja por agora impossível de o adivinhar. O extremo do Sporting é uma grande surpresa, e talvez seja imprevisível adivinhar quanto tempo manterá a confiança e se nos momentos em que esta estiver menos elevada, se consegue manter acerto mesmo que desequilibrando menos. O que é certo, é que ninguém em Portugal está a render o que rende Jovane. Quem diria?
Deixe uma resposta