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Não convenceu exibicionalmente como por exemplo Bayern Munique e Manchester City, mas venceu todos os jogos no pós quarentena e está agora a apenas dois pontos de se sagrar Campeão Espanhol.
Acontece tão poucas vezes Messi não vencer uma prova de regularidade que ser a segunda vez que Zidane o consegue não deixa de ser notícia. É o primeiro treinador a vencer dois campeonatos em Espanha na Era Messi. À excepção de quem pode orientar o melhor de todos, pois claro.
Com cinco golos pós quarentena de Sérgio Ramos (três de grande penalidade) ajudam a explicar um pouco da eficácia merengue. Mesmo que longe de deslumbrar teve nas bolas paradas um recurso importante para triunfar nas suas partidas
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Com Modric (34 anos) bem longe do seu apogeu e com um Kroos (30 anos) mais intermitente do que em qualquer outro período na sua passagem pelo Real Madrid, o Real vence a Liga com aquele que é provavelmente o seu plantel com maior deficit de qualidade (tendo em conta o momento actual de diversos consagrados na curva descendente das suas carreiras) nos anos mais recentes.
Forçado a recorrer aos meninos Rodrygo (participou em 24 jogos) e Vinicius (participou em 36 jogos), e sem retirar o rendimento esperado de Hazard e Gareth Bale (30 anos), o Real Madrid teve nos seus veteranos o porto seguro da temporada. Ramos (34 anos) foi o terceiro jogador mais utilizado e o segundo melhor marcador da equipa. Só perdeu para Benzema (32 anos – 24 golos, melhor marcador da equipa e segundo jogador mais utilizado) e para Casemiro o homem mais utilizado de toda a época merengue. O médio que restabeleceu equilíbrios, venceu duelos e contribuiu decisivamente para que o Real leve apenas 22 golos sofridos (menos 14 que o Barcelona), um registo imparável na Europa do futebol e que ajuda uma vez mais a perceber que a consistência defensiva vale troféus.
Valverde, o interior uruguaio de 21 anos tornou-se a grande revelação do ano merengue, e foi mais utilizado até que Luka Modric.
No momento de Transição Ofensiva – Fosse em contra ataque, ou quando adversário se reorganizava em ataque rápido, e na Bola Parada somou 12 golos (6+6). Em Organização Ofensiva apenas 3, dos quais dois até pouco elaborados – Seguimento de bola parada um dos quais, e momento de Transição Ofensiva que se viu pausada nos restantes.
Sem encantar no seu jogar, mas aproveitando o mau jogo do maior rival, o Real Madrid está novamente à beira de se sagrar campeão em Espanha.
Golos merengues pós quarentena:
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O pénalti, esse sexto momento do jogo…o Cristiano que o diga.
Adoro Modric, e acho que este texto despreza um bocado a influência silenciosa no rolar da bola, na procura dos movimentos orientados para a baliza efectuados pelo mago croata.