Sempre Diego – A Final de 86

Ontem no Futebol Total do Canal 11 tive a oportunidade de fazer a minha homenagem ao ídolo de toda uma vida. As jogadas infindáveis, os golos absurdos, o gesto técnico impossível todos o viram – Dos mais velhos aos mais novos pelo Youtube. Mas, o que jogava Diego Armando Maradona?

O que jogava El Pibe para lá dos tantos e tantos lances que lhe trouxeram a notoriedade? Fui analisar a sua Final no México em 86, o Mundial que o consagrou.

Espero que gostem:

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Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

1 Comentário

  1. A componente de surpresa para desequilibrar os adversários, baseada numa superior capacidade cognitiva, mas também possível apenas pela capacidade de execução dos gestos técnicos, que é particularmente ilustrada no passe para o 3º golo da Argentina, é também uma imagem de marca do Dieguito enquanto avançado.
    Recomendo a passagem de uma compilação de golos deles, em que muitas vezes verificaremos que o golo – ou passe à baliza, para melhor ilustrarmos a continuidade entre o trabalho do avançado e o do médio de criação ou dee construção – tem lugar imediatamente após o ganhar de posição em relação ao adversário que o marca, e isto já na zona de remate (tipícamente à entrada da grande área). Assim que ganha a posição, e o ângulo de remate se alarga, cobrindo toda a baliza, Dieguito remata imediatamente para o poste mais distante. Ora este momento é também em que o guarda-redes ajusta a sua posição em face da mesma abertura do àngulo. Assim, Dieguito entrava dentro do ciclo de decisão do seu opositor último, e batia-o desde logo cognitivamente.

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