Os golos no Clássico tiveram marca tática de detalhe.
A forma como Darwin incessantemente atacou espaço entre Nanu e Mbemba forçou o central azul a sair e gerou espaço. Um plano idealizado no “laboratório” para o golo de Grimaldo.
No outro lado, incrível Oliveira até de pé esquerdo consegue criar por onde parece não haver espaço. Contudo, também a importância do detalhe. A subida da linha encarnada não foi feita em deslocamento lateral, mas de frente para o jogo. Gil com os apoios (pés) de frente para a baliza adversária, de costas para o espaço onde Corona receberia para ofertar a Taremi o empate na partida.
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O problema não foi do Gilberto, o problema é que desde o início da jogada , o Rafa está preocupado com a bola, deixando o seu adversário nas costas.
O Corona saído nas costas do Rafa vai sempre ter vantagem sobre o adversário contrário, aqui ainda mais porque o Gil está num processo defensivo seguindo os centrais!
Se Rafa estivesse entre o Gilberto e Corona, a jogada seria controlada desde o início.
Senão o Gil mesmo estando numa posição de 3/4 para remediar o erro inicial de Rafa, seria impossível para ele jogar a bola com a cabeça, porque a linha ofensiva está adiantada ( e bem)!