Com Porro lesionado foi Mateus Nunes a aparecer no lugar do espanhol. No xadrez do líder surgiu, ainda, outra meia surpresa, com Tabata a ocupar a vaga de Nuno Santos.
Duelo tático intenso com Daniel Ramos a condicionar o inicio de construção leonino com 3 homens em pressão alta sob os 3 centrais verde e brancos;
Sem conseguir atrair a pressão por fora para depois circular por dentro, o Sporting baixa João Mário para mais perto de Palhinha e coloca os alas mais por dentro, procurando baixar o ritmo de um jogo que começou intenso e, assim, reduzir perdas, tendo mais bola e controlo de jogo;
Allano, extremo visitante a baixar para quinto defesa em organização defensiva dos açorianos, na tentativa de controlar o ataque à profundidade dos leões, uma das suas marcas diferenciadoras nesta época;
Mas, aos 22 minutos, uma transição após mais uma recuperação em zona alta de Palhinha…quem mais? permite ao Sporting encontrar o adversário “aberto” no campo. Passe magistral de Tabata a responder a uma diagonal de Pedro Gonçalves, que com o seu faro pelo golo tranquilizou ainda mais o líder até ao intervalo;
A segunda metade trouxe novamente um Santa Clara reativo e o mesmo problema a um Sporting com dificuldade em manter a bola longe da sua baliza, muito por culpa do decréscimo de rendimento de Tabata e as dificuldades de Tiago Tomás em associar-se com os colegas e ajudar a equipa a ter mais bola;
Sentindo o controlo do jogo a fugir-lhe, Amorim juntou a cerebral Daniel Bragança ao seu mestre João Mário para que o Sporting pudesse fechar o jogo, tirando a bola e o ímpeto ao adversário;
Mas aos 84 um lance de insistência açoriano deu o golo do empate, perante um Sporting que parecia algo stressado com a vantagem mínima;
Coates voltou, depois de Barcelos, a resgatar os 3 pontos para os leões, que após o empate voltaram a apostar no ataque à profundidade, colocando a linha elementos da linha média a “agredir” a última linha adversária, ocupando toda a largura para confundir as marcações adversárias, à qual juntou Coates, que voltou a ser feliz. Não é só estrelinha. É estratégia e muita crença.
Destaques Individuais
João Mário é peça-chave na época leonina. Pausa e acelera. Dita os ritmos da equipa, mas hoje esteve um pouco desacompanhado por quem o rodeava. Um pouco à semelhança do que já havia acontecido no clássico de há uma semana.
Daniel Bragança voltou a trazer valor ao jogo leonino. O internacional sub-21 vê o jogo mais à frente que a maioria e, tal como o próprio Rúben Amorim admitiu no pós jogo, demonstra a cada partida que merece mais minutos.
Morita é a prova de que a adaptação é uma falácia. O médio nipócico chegou em janeiro mas já chama a si o comando das operações do Santa Clara. Confortável com bola e comprometido sem ela, Morita é um médio completo que pode crescer ainda mais num coletivo com maiores valores individuais.
Não é só estrelinha. É estratégia e muita crença BAHAHAH
(Quem assina esta banalidade deve pensar que estamos na revista Maria ou então viu um jogo muito especial, um jogo que só existiu na sua cabeça)
Quem comenta com este tipo (recorrente) de banalidades deve pensar que estamos no Twitter ou num qualquer espaço onde a presunção saloia passa por um qualquer tipo de superioridade moral e/ou intelectual.
Não deve ser nada fácil, num Sábado às sete e picos da manhã, acordar com este azedo na boca.
Para quem comenta a queda de qualidade do conteúdo do site, não deixa de ser revelador que a qualidade do comentário que faz, seja ele em que post for, seja sempre na mesma linha.