Tremendo FC Porto na recepção (em Sevilha) ao Chelsea. O Porto foi Conceição no plano de jogo, na entrega, na disponibilidade, no pressing, no não recear seja quem for, onde quer que seja.
Um domínio que chegou a ser avassalador no primeiro tempo, e cuja eficácia não correspondeu à eficiência da pressão azul, e da constante criação – Criatividade azul nas bolas paradas trouxe imensos problemas para o Chelsea de Tuchel que foi abafado o tempo todo.
A superioridade do FC Porto não foi traduzida no resultado. Depois de uma série de lances de potencial perigoso elevado, culminados com um remate fantástico de Uribe que esteve bem próximo de abrir o marcador, uma jogada de grande recorte técnico de Mount – Recepção de nível Champions – colocou injustiça ainda maior no resultado.
A segunda parte iniciou e foi-se desenvolvendo com a mesma toada – Marega a receber bolas na profundidades em situações prometedoras. Otávio a ligar o corredor direito onde Tecatito procurava criar associando-se com a velocidade e definição – cada vez a um nível mais elevado – de Manafá.
O dominio do Porto foi evidente. Fruto do pressing bem exercido a equipa de Conceição manietou o Chelsea e tomou as rédeas da partida. Cercou a área adversária e recuperou incessantemente a posse após cada perda.
Dominou, Controlou, mas não marcou.
Resultado inglório perante superioridade no jogo que nem era expectável. O Porto fica praticamente arredado da competição milionária no dia em que, uma vez mais provou poder bater-se de igual para igual com os melhores da Europa.
Melhor em Campo:
Wilson Manafá. Velocidade, drible e na noite de Sevilha ainda capacidade para realizar o último passe mesmo em deslocamento veloz. Beneficiou de se associar ao critério de saída de Otávio e à criatividade de Corona, e foi um dos principais criadores do FC Porto. Manafá está a realizar uma temporada de grande nível e em Sevilha demonstrou-o.
Erros defensivos e problemas na gestão da bola coberta / bola descoberta.