O que joga Renato

O bulo é o homem em foco na selecção portuguesa na primeira fase. Não ignorando os cinco golos de Ronaldo – Gesto técnico simples, mas são 5!!! em 3 jogos. Quem mais?! – mas foi em todos os jogos, Renato Sanches que trouxe futebol para o lado luso.

O nível absurdo a que se encontra permite-lhe ter impacto em todos os momentos do jogo! É cada vez muito mais que um jogador de Transições. Em Organização Ofensiva, não erra, é o homem que não pode ser pressionado porque desmonta sempre em drible pressão – Mesmo que venha de Pogba ou Kanté! – que liga o jogo com qualidade até às zonas de criação – Com a França é dele o passe para a zona de criação que encontrou Moutinho no lance do empate, e é sobre ele a falta que valeu o primeiro golos. Já contra a Hungria havia estado nos golos, ora isolando Rafa, ora solicitando a presença interior entre linhas para a combinação Rafa – Ronaldo – e em Organização Defensiva, é o tanque que fecha os espaços, recupera a bola e encontra saída partindo o jogo nas suas acelerações.

Olhar para Renato como apenas aquele jovem cheio de potencial que surgiu em 2016 é um erro. Está um jogador completo e prova no Europeu que as épocas em França não foram um acaso. A “Máquina de Guerra” que joga bom futebol caminha para cumprir o seu destino, depois de um salto em falso para Munique aos dezoito anos.

Deleite-se:

4 Comentários

  1. E ainda assim, depois da grande alteração que conduziu a equipa a poder discutir o jogo com a França, teve este blog o descaramento de assinalar o Ronaldo como homem do jogo.
    Espera-se de vós um olhar mais desenvolto e crítico do que aquele que conduz a restante comunicação social à palermice e banalidade. Contribuam para uma visão diferente daquela que é a hegemónica, e que coloca Cristiano como o novo Albuquerque que derrota os persas. É tudo tão ridículo no endeusamento, que eu perdi qualquer vontade em alinhar neste festival.

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