Não foi fácil a deslocação à Turquia. Nunca seria quando do outro lado se encontram individualidades de grande nível.
Mas, e exceptuando algumas dificuldades defensivas inesperadas – mesmo que o Besiktas tenha a tal qualidade extra de Alex Teixeira, Pjanic e Batshuayi – o jogo decorreu com o Sporting a aproveitar a preceito as limitações turcas no seu momento de Transição Defensiva.
O “raio X” havia sido feito pelo Pedro Bouças no Canal 11:
A segunda parte fica marcada pelo vendaval de oportunidades clamorosas que o Sporting desperdiçou, somando contra ataques com as saídas de Pote – Paulinho – Sarabia e chegada de Porro, contra três do Besiktas. Somente uma noite infeliz de Paulinho na definição do último passe e na finalização impediu os leões de um resultado estrondoso e mais condizente com a diferença coletiva entre ambas as equipas – Ainda assim, capaz de se “reinventar na confiança” no jogo e somar um golo de elevado recorte técnico.
Se a segunda parte foi um vendaval de como sair com perigo e aproveitar o pouco equilíbrio tático dos turcos, foi na primeira metade que o jogo se definiu. Houve saídas rápidas, e capacidade para sofrer nos momentos em que o Besiktas acelerou – Nem é habitual a equipa de Amorim consentir tantas chegadas com potencial à sua baliza quanto as que aconteceram na Turquia, mas houve sobretudo laboratório na bola parada a valer 3 golos! Três pontapés de canto – Dois com golos exactamente iguais, e outro a valer a grande penalidade que Sarabia concretizaria.
Na noite de Champions do Sporting fica a nota de uma goleada que… soube a pouco!
Destaques individuais:
Porro – Vitalidade tremenda como sempre nos habituou no momento de saltar e acelerar na frente. Tantas foram as vezes que surgiu a explorar os espaços largos nos contra ataques leoninos – Não marcou, mas esteve imensas vezes nos lances mais prometedores;
Pote – Sarabia – Paulinho – Depois de uma goleada até parece incrível que se refira. Mas, é verdade. Ao seu nível teriam guiado o Sporting para uma goleada histórica. As saídas dos três foram um quebra cabeças, mas somaram erros no momento da decisão final;
Coates e Palhinha – Capitão e Capitão. Lideram a equipa pela qualidade e pelo exemplo. Senhores de todos os lances, controlam todo o jogo sem bola, e nas bolas paradas… resolvem jogos!
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