Alma, Honra e amiúde Qualidade, mas eles são Galáticos e só custou o primeiro

São de outro Mundo. Não há como catalogar de forma diferente. Da qualidade do Bayern à do Benfica vai um mundo de diferença. Porém, onde podia tentar equilibrar, como podia tentar magoar a equipa bávara, o Benfica teve alma, honra e qualidade. E se foi feliz em tantas ocasiões, poderia ter sido ainda mais, afinal com o resultado empatado dispôs de 4! grandes oportunidades para inaugurar o marcador.

A ordem era clara e resgatava a estratégia do jogo perante o Barcelona. Defender com muita gente, assumir o HxH nos movimentos de apoio no espaço entre defesas e médios dos atacantes do Bayern – Por isso João Mário e Weigl abertos na imagem – Os centrais tiveram a responsabilidade de ser proativos no controlo do espaço à sua frente – e esperar por um momento em que o campo abrisse procurando então ativar os poderosos (com espaço) Rafa, Darwin e Yaremchuk.

Sofreu demasiado para suster os ímpetos dos germânicos ao longo de todo o jogo, mas tal já era mais do que expectável. O que talvez não fosse de supor seria a forma como se libertou por diversas vezes em Transição, criando lances de perigo que mesmo que de forma injusta, poderia ter mudado o destino encarnado.

Assim pretendia o Benfica vencer – Saídas com Espaço para Darwin

Os dois golos anulados, a entreajuda de um sem número de individualidades que deram tudo o que tinham, e o tribunal da Luz sempre ao lado do seus chegou a dar a sensação de que o Benfica poderia dividir o resultado – Se a fortuna continuasse a protegê-lo em momento defensivo – Porque no ofensivo, Darwin, Diogo Gonçalves por duas vezes e Yaremchuk poderia ter fintado o destino.

O golaço de Sané veio abrir o jogo e a partir do momento em que o Benfica se viu forçado a ter de dividir o jogo para ir atrás do resultado, percebeu-se de forma ainda mais clara o mundo de diferença entre as duas equipas. No jogo pelo jogo, o Benfica foi abalroado e chegou a temer-se que a goleada que até aos setenta minutos parecia improvável, fosse até mais pesada.

Homem do Jogo:

Weigl – Encontrou sempre saída da pressão adversária, ligou o jogo, teve o impacto com bola habitual e ainda venceu duelos e roubou bolas. Foi enorme no controlo do jogo contra uma equipa e jogadores que e movem algumas mudanças acima quando o campo se abre.


Rating: 5 out of 5.

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.


*