Porto de Champions em San Siro

Sérgio Conceição voltou a repetir a fórmula Europeia, que foi também nacional na recepção ao Boavista. Evanilson a procurar explorar a profundidade, Taremi como avançado de ligação em Transição e Organização, e Luis Diaz o homem que acelerava pelo corredor após cada roubo da bola.

E foi na recuperação da posse no seu pressing que o Porto voltou a ter um impacto grande na partida. Grujic com um jogo incrível ganhou todos os duelos disputados e carregou sistematicamente a equipa azul até ao último terço. E enquanto a linha ofensiva não deixava o Milan jogar, a última linha do FC Porto sempre alta encurtou todos os espaços no momento de pressão. Controlador e dominador, o líder da Série A foi completamente vulgarizado e banalizado dentro de casa ao longo de toda a primeira parte.

O golo do inevitável Luis Diaz sabia a pouco no término da primeira parte. Quatro vezes mais remates e vários com perigo o suficiente para que se pudesse lamentar mesmo estando em vantagem.

Estatística da 1ª parte

A segunda parte ficou marcada por um equilíbrio que não havia sido notado até então. Um Porto competente mas não tão eficaz no momento defensivo – preparando o ofensivo – foi deixando que o Milan se assumisse, e uma vez mais uma oportunidade perdida para o segundo golo – Evanilson cabeceou ao travessão – acabaria por se revelar determinante para o resultado final.

Mesmo com um Milan mais capaz de contrariar a pressão portista, o jogo parecia controlado. Porém, nunca um resultado está controlado quando a vantagem é mínima, e de uma bola parada que esbarrou na barreira e sobrou para Giroud nasceu o tremendamente injusto empate.

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