

Desafio difícil para os dragões na jornada 11, deslocação aos Açores para defrontar o emblema do Santa Clara contra quem recentemente sofreu uma derrota para a taça da liga.
As ausências prolongadas de Uribe e Marcano levaram Sérgio Conceição a manter o mesmo onze que defrontou o Milan apesar da equipa só ter tido 4 dias de intervalo entre o jogo de Milão e o jogo dos Açores
Era importante, por isso, controlar o jogo o máximo possível jogando sempre que possível no meio campo adversário , visto que esse é o estilo de jogo cujo os jogadores do Porto estão habituados, exige por isso uma menor adaptabilidade física.
Foi com esse objetivo que Sérgio Conceição preparou o encontro, adaptar uma estratégia em função do adversário sem perder a identidade.
Nesse sentido a equipa do Porto procurou desde o primeiro minuto condicionar a saída de bola curta dos açorianos, deixando 1 dos avançados pressionando a linha de construção do emblema de Nuno Campos, e o outro a fechar o vértice baixo da linha média açoriana, impedindo por isso uma situação de superioridade numérica no corredor central. Estratégia que permitiu a criação de 2 oportunidades de golo e obrigou o Santa Clara a sacrificar a sua saída curta e a favorecer uma saída longa.
Identidade- palavra-chave que permitiu 1 golo portista, que nasce de uma transição defensiva agressiva e com o intuito de recuperar a bola o mais rápido possível, o mais alto possível.
Com bola a equipa azul e branca procurou criar uma aglomeração de jogadores entre linhas levando a linha defensiva açoriana a ser muitas vezes atraída, explorando depois diagonais dentro da linha defensiva açoriana procurando rompe-la.
Esta presença no corredor central proporcionava igualmente inúmeras situações de 1vs1 no corredor lateral favorecendo por isso Luis Diaz.
O Santa Clara procurou tal como na precedente partida, explorar transições, algo para o qual o FC Porto veio preparado, importante perceber que o futebol é inquebrável por isso a forma como atacamos esta diretamente ligada a forma como defendemos. Nesse sentido e para permitir um melhor equilíbrio a perda da bola, o Porto estruturava-se numa estrutura assimétrica na qual os 2 laterais não subiam simultaneamente, sobretudo Zaidu que pelas características de Diaz é levado a permanecer mais recuado.

Homem do jogo:

Deixe uma resposta