A importância de Everton para o Benfica

O Benfica empatou em casa contra um Moreirense que trazia a lição bem estudada para fechar os caminhos na zona central para a sua baliza.

A ausência de Everton no corredor esquerdo prometia ser um desafio interessante para Nelson Veríssimo resolver por vários motivos:

– Não existe outro extremo idêntico no plantel;
– Era um jogador que vem em crescendo tanto individualmente como na importância para o jogo ofensivo da equipa;
– Não existe outro jogador com as mesmas características;

NV poderia manter tudo igual e dar entrada a Diogo Gonçalves – fazendo com que Diogo ou Rafa jogassem à esquerda (o que seria pouco confortável para ambos) – ou poderia introduzir Paulo Bernardo e simular um 4-3-3 ou um 4-4-2 com Paulo a vir para zonas interiores.

Independentemente da opção tomada (que recaiu na entrada de Paulo Bernardo), Veríssimo retirou à equipa o melhor processo que tinha evidenciado no ultimo jogo. A dinâmica Everton-Grimaldo.

Sem Everton, perdeu-se o a largura no corredor e Grimaldo ficou muitas vezes orfão de apoio no corredor tanto ofensivamente como defensivamente. O lateral do Benfica também não teve como solução vir para dentro porque com João Mário e Paulo Bernardo (e Rafa muitas vezes) esse sector estava já povoado.

Mais tarde, a entrada de Diogo Gonçalves veio tentar corrigir esse fator mas já seria tarde.

Sobre EdgarDavids 61 artigos
Analista de Desempenho Coletivo e Individual & Técnico de Exercício Físico.

1 Comentário

  1. No segundo lance, a falha começa na falta de agressividade sobre o portador que com a ‘bola descoberta’ tem tempo para receber, enquadrar, ler e executar. Perto da area do Benfica e rodeado por 5 jogadores encarnados. E este para mim é o principal problema do Benfica atualmente.

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