Passeio por Moreira de Cónegos

No fecho da jornada 26 do campeonato, o Sporting viajava até Moreira de Cónegos numa deslocação tendencialmente complicada devido às características do campo, o objetivo principal eram os 3 pontos e manter a pressão sobre o primeiro classificado Porto.

O Moreirense apresentou uma linha de 5 seguida de uma linha de 4 bem compacta nos minutos iniciais, alugava-se o meio campo defensivo do Sporting uma vez que foi dada, de forma deliberada, aos leões, o domínio da posse de bola. As duas equipas encaixavam o seu 3-4-3 uma na outra e o Sporting ia forçando os seus ataques pela direita onde tinha os dois elementos tecnicamente mais capazes de desbloquear o jogo em espaços tão curtos que o Moreirense concedia aos leões. Com duas referências na área como Paulinho e Slimani era previsível que o Sporting apostasse no jogo pelos corredores para dar origem a bons cruzamentos que criassem perigo a Mateus Pasinato e assim foi, numa sobre de um lance de bola parada, Marcus Edwards descobriu Slimani ao segundo poste que só teve de encostar. 0-1 para o Sporting. E se o cruzamento do inglês foi açucarado, o que dizer da jogada que deu o segundo golo ao Sporting, no melhor lance ofensivo da primeira parte, Marcus Edwards com um pormenor delicioso descobriu Porro que com um pequeno toque tirou o defesa do caminho e serviu Paulinho ao 2º poste que só teve de encostar.

Chegávamos ao intervalo com 0-2 para os leões, a estratégia de jogo era clara e eficaz e o Moreirense era incapaz de criar dificuldades à equipa de verde e branco.

Os dois conjuntos chegavam dos balneários e a ideia leonina era adormecer o jogo, privilegiando uma construção mais lenta e pensada foi diminuindo o ritmo gradualmente e permitindo que o Moreirense chegasse mais à frente e afastasse as suas linhas para os magoar no contra ataque. Sá Pinto decidiu então mexer na equipa e com uma tripla alteração deu sangue novo à sua equipa que reagiu bem às substituições, mas o jogo pecava em oportunidades claras de golo, com vários passes falhados e faltas à mistura que não melhoravam o jogo. Ruben Amorim não ficou atrás e lançou três unidades de peso, refrescando o meio campo e a frente leonina. Porém, até ao apito final, pouco ou nada houve de relevante na partida, uma vez que o Sporting ia controlando os tempos de jogo sem correr grandes riscos, gerindo assim o resultado e apesar do maior espaço que havia para se jogar, o Moreirense só criava perigos em remates de ressaca de bolas paradas que não incomodavam muito António Ádan.

Apito final e os leões conquistavam os três pontos e mantinham a mesma distância para os rivais, enquanto que o Moreirense mantinha o 17º lugar.

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