Nesta semana, Flamengo e Palmeiras protagonizaram um jogo eletrizante para 70 mil torcedores presentes no Maracanã, sendo a melhor partida que se poderia ver neste início de campeonato. Paulo Sousa, que conta com 1 vitória e 2 empates no início do brasileirão, e o Abel Ferreira, com 2 empates e 1 derrota.
A estratégia de ambas as equipes era clara. O Flamengo priorizava a posse, jogadas apoiadas, movimentações e trocas posicionais, ações qualitativas com o extremo/lateral, tendo como objetivo principal progredir pelo corredor central, ressaltando a importância do quarteto ofensivo para tal, realizando combinações e desmarques de ruptura e apoio. Em relação a fase defensiva, tinha como intuito pressionar alto a equipe adversária, e sempre que perdia a a bola efetuava uma pressão pós perda eficiente. Vale ressaltar a importância da escalação do Arão como central nos últimos jogos, muitas vezes questionadas. O central/médio brasileiro possui a capacidade de realizar passes entrelinhas quando colocado para jogar de frente para o jogo, arrisco-me a dizer que o Flamengo joga com três centrais que possuem ampla capacidade técnico-tática de jogarem como médios/meias, sendo estes, Arão, Filipe Luís e David Luiz
Já o Palmeiras, como de costume, buscou sempre jogar embusca da profundidade, procurando primordialmente um dos seus três avançados (destaque a Raphel Veiga) por meio de passes do GR ou centrais, e realizar ataques pelos corredores laterais com Dudu pela direita, tendo desmarcações de apoio de Marcos Rocha e Raphel Veiga (atacando o espaço); e pelo lado esquerdo, com o Piquerez. Já referido como o palmeiras preenche a área e busca a linha de fundo para cruzamentos. Em relação a fase defensiva, preferiu jogar em um bloco médio, em um 5-2-3, com Gustavo Scarpa recompondo a 1º linha, e com os defensores com a liberdade para quebrar linhas, ambos com a finalidade de garantir igualdade/superioridade numérica.
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