No texto mais recente sobre a dupla de médios da selecção francesa, Pogba e Kanté, foi demonstrada a forma como se movem em função do posicionamento da bola e dos próprios colegas, mantendo sempre diagonais defensivas, por forma a garantir cobertura defensiva e protecção à dupla de centrais.
Mas porquê a cobertura defensiva?
Partindo-se do princípio que colega será ultrapassado, estar-se-à sempre mais próximo de não sofrer golo! Defender em linhas diferentes, como forma de impedir o surgimento de “avenidas livres” entre bola e própria baliza.
O método defensivo a utilizar nas bolas paradas é na actualidade uma das grandes incógnitas para uma larga percentagem de treinadores. Na Dinamarca, a selecção da Polónia começou a ruir num pontapé de canto. Uma das grandes desvantagens de se marcar individual, é o facto de os movimentos dependerem de outrem! Depende de para onde os avançados nos levam, e portanto não se controla verdadeiramente o destino. E nem sempre, porque o método é individual se conseguem apurar responsáveis. O marcador do golo da Dinamarca a usar um truque simples para se libertar do marcador directo. Passou tão próximo no seu movimento de um colega de equipa, que obrigou defesa a desviar-se. Foi o suficiente para perder oponente e o lance terminar no fundo das redes.
À série de jogadores fabulosos que porque nasceram no local errado não pisaram ou pisarão os melhores palcos nas grandes competições internacionais de selecções, juntou-se mais um valoroso elemento. Jan Oblak é um guarda redes de nível tremendo, e não merecia de todo a derrota da Eslovénia na sua deslocação à Eslováquia.
Deixe uma resposta