
Prémio Melhor Jogador. Rinaudo. Não tem só imensa força e uma abnegação, e perseverança sem limites. Fito sabe jogar à bola. Recupera, entrega e move-se garantido sempre linha de passe atrás do portador da bola. Percebe-se que é um líder e não foi por acaso que os melhores momentos do Sporting no torneio foram quando esteve em campo. Enorme reforço pelo jogador que é, e o homem que aparenta ser.
Prémio Revelação. Diego Rubio. Não é comum uma afirmação tão precoce. Ter crescido numa familia de futebolistas (são quatro os parentes directos que são/foram profissionais de futebol), seguramente que o ajudou em detalhes tão determinantes como a forma como se movimenta. Tal como o tio Zamorano, tem golos para encantar os adeptos. Movimenta-se bem, tem facilidade no remate e uma técnica assinalável. É um provável titular, ao lado de Postiga no jogo que abrirá a temporada leonina. Quem diria?
Prémio Adaptação. Pereirinha. As opiniões em torno das suas capacidades são demasiado díspares. Nao colhe unanimidade essencialmente porque não é um jogador de raides e salooms. O que se precisa de saber é que ninguém precisa de o ser para acrescentar qualidade ao processo ofensivo. Se João Pereira é óptimo para equipas que sobrevivam de impulsos individuais, num coletivo mais forte, mais cerebral, mais inteligente, Pereirinha tem mais do que valor para ser o dono da lateral direita do Sporting. Se no segundo jogo, o Sporting foi capaz de preservar com muito maior assertividade a bola, muito o deve a Pereirinha. É, todavia demasiado bom para construir carreira na lateral.
Prémio Não Serve. Onyewu. Depois de incrementar as suas capacidades físicas, talvez mereça uma oportunidade de ser revisto. De momento, e porque às debilidades na agilidade alia frequentes maus posicionamentos, é o quarto central do Sporting.
Prémio Pior Jogador. Ricky Van Wolfswinkel. Perde espaço a cada jogo que participa. Se era um homem forte de área que o Sporting pretendia, Ricky não tem o perfil desejado. Ainda que tenha estado bastante mal em Cádiz não é seguramente alguém que se deva descartar. Sabe movimentar-se e a péssima recepção que o impediu de se isolar perante o guarda redes do Málaga, engana. É melhor tecnicamente que aquilo que demonstrou. A concorrência poderá retirar-lhe minutos. É que confirmando-se que não tem características para ser o avançado mais fixo, também é dezenas de vezes inferior a Hélder Postiga, para que possa jogar em seu detrimento. A rever, ainda assim.
Prémio Estou maluco para te ver jogar de novo. Jéffren. Não impressionou minimamente quando teve a bola. Mas, demonstrou ser um jogador e tanto sem ela. Trabalha como ninguém para receber, facto que lhe permitirá ganhar tempo e espaço para enquadrar e dar seguimento às bolas que lhe passarem pelas botas, e mostrou ser bastante activo no pressing (ao contrário de toda a restante equipa). A forma como trabalha sem bola, permite perceber a sua origem. Fica o forte desejo de o rever. Assim demonstre a mesma qualidade com a bola nos pés, e será também um dos candidatos a jogador do ano em Portugal. Assim a época corra a preceito à sua equipa.
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