
“…de repente tentas pressionar e eles fazem um-dois” Maxi Pereira, sobre a incapacidade uruguaia para suster a selecção espanhola.
Quem nos segue desde a primeira época de Saviola no SL Benfica recordar-se-à da “êxtase” que o futebol dos argentinos (Saviola / Aimar) nos provocava. Seguidores mais recentes foram acompanhando o lamento por poucas vezes Jorge Jesus ter optado por ambos e Nolito em simultâneo num passado não muito distante.
Tudo porque a sua tomada de decisão aliada à qualidade técnica foi do melhor que passou por Portugal na última década.
Há muito explicámos também, que a melhor forma de ultrapassar um adversário directo é uma tabela. Quem faz o primeiro passe e desmarca na frente, receberá sempre primeiro e nas costas do seu marcador directo, isto porque quem está com o jogador que faz o primeiro passe, encontra-se de costas para o local para onde a bola será endossada. Aimar, Saviola e posteriormente Nolito recorriam incessantemente a uma combinação tão apaixonante e ao mesmo tempo tão simples. Com eles o jogo era mais belo.
E de repente Maxi Pereira com uma enorme simplicidade explica tudo numa grande frase. Não dá mesmo Maxi. Quando desafias jogadores assim, é um desatino…
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