
Zero de controlo, algum domínio. Mesmo com 2 a 0, sempre péssimo.
Sectores muito afastados, equipa partida ao meio. Pouca disponibilidade para participar defensivamente de metade da equipa (sempre apenas cinco, máximo seis atrás da linha da bola). Ofensivamente com poucos apoios, com más decisões, apesar do Frankfurt também não concentrar demasiada gente atrás e próxima da bola.
Sobra zero do enorme FC Porto de Vitor Pereira.
Há não muito, quando questionado sobre a melhor equipa do momento em Portugal, um jogador do Penafiel, apesar de ter perdido por quatro no Dragão, respondeu “Benfica. Contra eles não havia espaço para jogar”.
Mau controlo do espaço é precisamente um dos graves problemas do FC Porto da presente época. A equipa não se move em conjunto e vendo o jogo pela TV, mesmo nos momentos defensivos nunca se conseguem vislumbrar muitos jogadores do FCP. Porque estão afastados. Em largura e em profundidade.
Mais espaço para os adversários jogarem, logo menos recuperações, menos bola, maiores probabilidades de sofrer golos. Contra os alemães o FC Porto é capaz de ter consentido tantos remates quanto em toda a edição da Liga dos Campeões da época transacta.
P.S. – Controlo completamente oposto ao do SL Benfica na Grécia. Sectores juntos, proximidade em largura e em profundidade e um jogo sempre demasiado tranquilo.
O posicionamento táctico tão díspar entre SL Benfica e FC Porto nos jogos Europeus que por vezes dava a sensação de que o Estádio do Dragão tem mais 20 metros de profundidade e 10 de largura que o Estádio do PAOK.
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