

Carregando neste link, pode ver-se na caixa de comentários a seguinte apreciação sobre a mudança de princípios de jogo do FCP: “Percebo a vossa analise sobre a diferença do FCP de VP para PF mas é preciso dizer que VP contou com Hulk, Moutinho e James e PF não tem jogadores que se aproximem sequer do nível deles.”
Ao qual o Maldini responde: “Ace, não tem nada a ver com individualidades, apesar de Moutinho e James terem saido esta época e serem incríveis mais valias face aos substitutos, mas é uma questão colectiva sobretudo
http://lateral-esquerdo.blogspot.pt/2013/02/fc-porto-x-malaga.html
compara… tudo junto, tudo perto, tudo demasiado bom.”
No grande post do Maldini pode ler-se, “Sectores muito afastados, equipa partida ao meio. Pouca disponibilidade para participar defensivamente de metade da equipa (sempre apenas cinco, máximo seis atrás da linha da bola). Ofensivamente com poucos apoios, com más decisões, apesar do Frankfurt também não concentrar demasiada gente atrás e próxima da bola.
Sobra zero do enorme FC Porto de Vitor Pereira.
Há não muito, quando questionado sobre a melhor equipa do momento em Portugal, um jogador do Penafiel, apesar de ter perdido por quatro no Dragão, respondeu “Benfica. Contra eles não havia espaço para jogar”.
Controlo dos espaços, e proximidade entre jogadores (sectores), é uma questão de princípios, de treino, é uma questão colectiva. É trabalho do treinador. Trabalho de Vítor Pereira, no ano passado com o FCP, e é a continuação do excelente trabalho que Jesus vem desenvolvendo no Benfica.
Não é que o Benfica tenha feito um jogo particularmente brilhante, na Grécia. Mas a organização colectiva é tão boa, que permite esconder muitas das debilidades dos jogadores. E, permite que a grande maioria deles se destaque, fazendo-os parecer, muitas vezes, mais do que são verdadeiramente. São essas as matrizes organizativas que aparecem “sempre” na equipa, independentemente dos nomes dos jogadores. E é com base nisso que se deve avaliar a qualidade de um treinador. É assim que o fazemos por aqui.
O PAOK até fez um jogo bom, defensivamente. Mas ter no lado esquerdo da defesa um picareta não é fácil. Veja-se no lance do golo do Benfica. Faz um erro igualzinho ao do Maxi, só que dá golo.
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