Assim que terminou o jogo, fiquei logo com a sensação que Jesus poderia ter feito mais. Houve jogadores que não se apresentaram ao nível necessário. Mas Jesus, desta vez, não deu as melhores ferramentas aos seus jogadores. Não só pelas opções no onze inicial, mas sobretudo na forma como preparou os momentos de pressão, e a orientação das linhas de passe na saída de bola. Não obstante da grande qualidade dos italianos em organização defensiva, da agressividade sobre a bola, da grande diferença física, da agressividade posicional, da intensidade com que ajusta, o SL Benfica poderia ter feito mais, na minha opinião, assim Jesus o tivesse preparado.
Deixo algumas sugestões, do porquê de discordar das declarações de Jesus quando ele diz que o Benfica foi quase perfeito defensivamente. E do porquê de eu achar que o grande desgaste, em apenas 45mins dos jogadores, se deveu não só à qualidade individual da Juventus, mas também porque o Benfica não esteve tão bem ao nível do posicionamento. Disso resultou que, de forma constante os jogadores fossem “obrigados” a enfrentar os adversários em igualdade e nas piores condições possíveis. O jogo directo, constante, a que Jesus sujeitou os seus jogadores, funcionou como catalisador para um desgaste extra de todas as suas unidades.
Escrevi, aqui, no Posse de Bola, “Péssima abordagem ao jogo por parte de Jesus, que nem na pressão conseguiu condicionar o fraco jogo na construção dos italianos.”
Para Turim, preparar melhor o jogo do ponto de vista de posicionamento, na pressão adiantada, ou baixar as linhas e defender à entrada do meio campo. Será também necessário que, o acerto na tomada de decisão, nos lances de transição ofensiva, suba de forma gradual.
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