
Guardiola disse, em tempos, que o objectivo dele como treinador era o de conseguir criar oportunidades de golo e impedir que os adversários as criem. Como já se tinha visto no Clássico de Alvalade (com o número absurdo de situações de ambas as equipas só com a linha defensiva pela frente) Sporting e Porto parecem ter-se esquecido da segunda parte, sobretudo. Estranho (ou não) foi o resultado do Clássico ter ficado por apenas um golo para cada equipa.
Em Portugal, tendo em conta a qualidade do adversário, viu-se um jogo super desequilibrado. O Chelsea criou ocasiões de golo com a facilidade que se esperava tal é a organização defensiva do Sporting, bem como a qualidade individual dos seus executantes. O mau controlo da profundidade fez-se notar mais do que nunca, num jogo de 1×0 onde Patrício é rei. Curiosamente o golo surge de uma situação muito caricata, própria do futebol de formação: quando o livre é batido a defesa do Sporting ainda está a organizar o seu posicionamento defensivo. Como se o adversário fosse esperar que eles estivessem prontos para marcar o livre.
Alguns quilómetros ao lado, na Ucrânia, o Porto continua a mostrar-se frágil no momento defensivo. A facilidade com que se ultrapassam as primeiras linhas do Porto é constrangedora. A utilização dos corredores laterais para atacar está, também, a ficar mecânica. Automática. Pelo que não se aproveitam N situações de grande potencial, pelo corredor central, para se acelerar contra a linha defensiva adversária.
Se calhar tinha mesmo dado algum jeito a brincadeira do treino para o Tello, hein?!
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