
Na ante-visão do jogo, aqui, Vítor Pereira dizia que seria um jogo da agressividade contra a posse. Venceu a agressividade, sobretudo porque na segunda parte conseguiu condicionar com a pressão o jogo de passe do Bayern, levando os alemães a perderem o discernimento, cometerem muitos erros, e em muitos momentos a permitirem recuperações de bola em zonas recuadas. A primeira parte foi diferente (atípica), e mais de acordo com aquilo que seria de esperar. Mas a entrada do Porto na segunda parte, desequilibrou completamente o jogo, deixando Guardiola sem reacção. Pressão, pressão, pressão. Depois, com bola, o Porto teve critério, como é habitual, tentando sair com qualidade para o ataque. Assim, com critério e qualidade, é que se enfrentam e se derrotam equipas deste tipo. Lopetegui não desistiu de pressionar como faz normalmente, não desistiu de reagir forte no momento da perda, não desistiu de tentar jogar como o faz normalmente com bola, e teve frutos.
Para um Porto destes aparecer, só com jogadores de nível mundial como Jackson e Oliver. Já não há palavras que sobrem para descrever estes dois monstros que actuam, hoje, na mesma equipa do pequeno campeonato português.
PS: Um jogo não são jogos, e por isso a segunda volta será duríssima!
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