
Depois da derrota com o Paris Saint-Germain (2-3), Rui Vitória expressou quais os objetivos para este compromisso com a Fiorentina: «Primeiro ganhar, segundo possibilitar que haja maiores ligações entre algumas microestruturas da equipa, e ao mesmo tempo dando oportunidades a mais jogadores, seja de início ou mais à frente. Aqui temos a condicionante de este ser um bloco de três jogos em que vamos jogar dia sim dia não, o que nos obriga a equacionar tudo para estarmos em condições para os três jogos.»
No seguimento do post anterior, que falava sobre o tempo elevado de empenhamento motor, é esta também uma das preocupações durante esta fase da temporada. Possibilitar que quem se prevê que vá assumir as coisas durante o ano, esteja mais vezes a vivenciar coisas “lá dentro”.
O “entrosamento” é isto mesmo, é conseguir fazer com que pessoas e dinâmicas se conheçam e se relacionem com frequência, em contextos altamente competitivos, já que é nesses momentos que se dão as aprendizagens mais consistentes.
Seja A com B, sejam ligações inter-sectoriais e movimentos tipo (por exemplo, AV a baixar e interior a aproveitar o espaço criado pelo arrastamento do DC contrário – Ou outra qualquer brincadeira desse estilo).
Dai que, mesmo sendo pré-temporada, algumas relações sejam mais permanentes do que outras. Dai também que quando se começa a rodar, o jogo baixa muito de qualidade porque como as ligações são mais fracas, acontecem muito mais erros.
Os próximos jogos vão mostrar que ligações são essas.
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