
O Norwich apresentar-se-à em Stanford Bridge no seu sistema habitual e tão comum em Inglaterra. Um 442, no momento ofensivo, que se transforma num 4411 no momento defensivo, pelo baixar de um dos avançados para mais próximo da segunda linha de 4, por forma a controlar o processo de construção ao médio mais recuado do adversário.
Linhas muitos rígidas e baixas do Norwich, tentando sobretudo impedir a criação do Chelsea. Abdicar dos momentos ofensivos, como costuma acontecer sempre que se desloca ao campo dos grandes poderá custar caro aos canários. Jogo muito baseado nas características físicas dos seus atletas, ao bom estilo tradicional britânico poderá augurar dificuldades num campo onde o Chelsea pretende readquirir a confiança de outrora.
Um Mourinho diferente o dos tempos de hoje. Desde a mudança para um sistema táctico com um duplo pivot no meio campo, quando antes por mais preocupado com as linhas de passe e quem sabe com o processo ofensivo, o triângulo nas suas equipas era invertido. Menos foco na organização ofensiva, maior investimento nas transições ofensivas.
O Chelsea é por hoje uma equipa mentalmente débil. Todavia, a qualidade e as características que o levou à conquista da última Premier League estão todas lá. A falta de confiança tornou a equipa menos agressiva na ocupação dos espaços, no restabelecimento de equilíbrios. Hoje parece que todos desconfiam de tudo.
Apesar dos aspectos mentais, Hazard, William, Óscar e Pedro têm a qualidade necessária para jogar dentro do bloco rígido do seu adversário. Prevê-se algumas complicações pelo abdicar dos momentos ofensivos por parte do Norwich, o que retirará as transições de Hazard do jogo. Todavia, mesmo com um modelo de jogo bem menos aprazível que no passado, os comandandos de José Mourinho são tão melhores individualmente que será difícil não sair do jogo com o triunfo.
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