
Defrontam-se duas equipas de potenciais bem díspares.
O Las Palmas e o seu 4x3x3 desloca-se a Valência para contrariar o favoritismo dos anfitriões.
A equipa de Paco Herrera procura um jogo positivo, sempre a sair com bola dominada de pé para pé. Todavia a qualidade individual é um handicap. Defensivamente dá demasiado espaço sobretudo em largura. A falta de proximidade entre os jogadores costuma revelar-se fatal no momento de impedir a criação adversária, sobretudo quando do outro lado há criatividade e um bom jogo entre linhas. Pouca expedita ofensivamente, a forma como ataca acaba também por deixar a equipa exposta à transição adversária.
Nuno no Valência tem feito um percurso em crescendo na Liga nacional.
Poderia esperar-se bastante mais movimentação e maior proximidade entre jogadores nos momentos ofensivos, ainda assim percebe-se a mobilidade dos interiores, que se escondem no bloco adversário para receber entre sectores de forma alternada, como uma boa forma para surpreender as zonas defensivas adversárias. André Gomes, geralmente como interior esquerdo e Dani Parejo dão um toque de qualidade na organização ofensiva do Vâlencia que tem em Paco Alcácer uma figura emergente na frente de ataque, pela forma como interpreta cada situação de jogo. Os apoios e a forma como liga a equipa, para além da qualidade a atacar zonas de finalização.
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