
Um dos melhores ataques da Premier League, o Manchester City de Pellegrini. Há modelo de jogo e há individualidades de uma qualidade tremenda.
Muita variabilidade de soluções, muita criatividade, qualidade técnica e de decisão. Em apoio ou em ruptura, é extremamente complicado prever onde Aguero aparece. Depois há Sterling sempre pronto para desequilibrar, De Buyrne sempre de cabeça levantada a tomar as melhores decisões, ultrapassando linhas com o seu passe, e Touré, tão decisivo com bola quanto é sem ela nos momentos das transições. Partindo de um 442 nos momentos defensivos, para um desdobramento incrível pelo número de jogadores que envolve ofensivamente, tem também no central Otamendi um elemento desequilibrador em posse, pela facilidade com que consegue colocar a bola jogável no corredor central.
Southampton apresentar-se-à no Etihad Stadium como uma das equipas agradáveis da Premier League. Koeman lidera uma equipa que gosta de jogar. Apresenta-se em várias linhas com e sem bola, jogando com coberturas que lhe permitem dar seguimento ofensivamente aos ataques. Primazia por uma construção apoiada e entradas nas zonas de criação com bola também no pé. Há qualidade individual. Oriol no duplo pivot do meio campo liga com Tadic ou Mané em espaços mais avançados, e Pellè é muito forte no ataque às zonas de finalização. Mais exposta na transição defensiva. Com menos gente atrás da linha da bola, revela dificuldades no adaptar a novas situações defensivas. Dificuldades individuais nos duelos 1×1 poderão ser determinantes perante tamanha qualidade que se apresenterá do outro lado.
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