
Na primeira aparição de Gary Neville, não é ainda expectável que o Valência mude a sua matriz, devendo manter o seu 433 na recepção ao Barcelona.
Valência que foi sempre menos equipa que o que as suas individualidades fariam pressupor. Muito estáticos os interiores. Pouca mobilidade dos extremos e dificuldades no controlo da última linha. Apesar do excelente Alcácer na frente, o Valência não parece ter movimentos e dinâmica suficiente para na criação fazer emergir o seu inteligente avançado. Demasiado cedo para mudanças. E muito mais quando do outro lado surge o poderoso Barcelona
Barcelona volta a sair de casa depois da visita ao Santiago Bernabéu. Num grande momento individual e colectivo, a equipa de Luis Enrique que já era das melhores do Mundo nos momentos de transição ofensiva, vai somando predicados e mostrando qualidades também em organização. De volta todo um manancial de combinações directas e indirectas que vão desmontando completamente as defensivas adversárias. Suarez nas rupturas, Neymar cada vez a definir melhor e o extra terrestre Messi, sempre único a construir, criar ou finalizar, elevam o Barcelona a um nível extra. Iniesta de volta a uma fase confiante, de volta a mostrar que na criação e construção quase não há paralelo para tamanha qualidade, e no Mestalla teremos um Barcelona protagonista, confiante e ultrafavorito.
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