
Em 433, é assim que o Bologna de Donadoni receberá o Napoli. Com bola, procura sempre protagonismo. Sem jogar demasiado vertical a todo o momento, coloca o excelente Giaccherini entre linhas, procurando ligar todo o jogo ofensivo. Extremos com menor dinâmica de mobilidade, e um avançado fixo fazem depender em demasia do internacional italiano todo o processo ofensivo.
Sem bola, Giaccherini, baixa quando a bola está no corredor central ou no direito da sua equipa, para cobertura a Taider. Um triangulo a meio campo que sem bola funciona com apenas um pivot defensivo que báscula de lado a lado sempre em cobertura enquanto que os interiores vão saindo à bola. Há ideias, mas individualmente muitas dificuldades. A última linha não se sente confortável com a velocidade dos adversários e esse é um grande ponto a favor do Napoli.
Depois de assegurada a liderança na jornada anterior, o Napoli de Sarri, uma das equipas mais surpreendentes da Europa na presente época, desloca-se a Bologna, clube que se encontra nos lugares de despromoção.
Surpreendente o Napoli apenas para quem não conhece. Uma proposta de jogo ofensiva muito ousada, com um jogo assente numa transição ofensiva ultra veloz. Insingne ou Mertens partem o corredor esquerdo todo em velocidade e profundidade, enquanto que Calléjon faz igual no corredor oposto. Também Higuaín é um avançado de rupturas. Tem mil um movimentos para aparecer nas zonas de finalização onde é mestre. O meio campo com Hamsik à esquerda de Allan, com Jorginho nas costas tem a qualidade técnica necessária para pausar e esperar pelo momento certo para lançar as setas.
Defensivamente percebem-se todos os comportamentos posicionais no seu 433. As coberturas dos médios centro, os defesas que se relacionam entre si na última linha, cumprindo alinhamentos e reajustes. A proximidade entre sectores e intra sectores.
Com tamanha organização jogar fora é um handicap menor.
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