
Jogo ideal para os comandados de Mourinho continuarem a somar pontos e aproximar-se de um lugar mais condizente com a sua valia.
O actual 4231 de Mourinho, com a criatividade de Matic fora do bloco adversário, sempre com qualidade para fazer a bola chegar lá dentro para que as botas de Hazard, Óscar ou Pedro criem individualmente os necessários desequilíbrios para desmontar as linhas rígidas do adversário. Defensivamente, seja em organização ou transição há maior distância entre elementos do que o que era normal, quem sabe fruto de algum desleixo por não parecer capaz de lutar por algo grande. A qualidade individual, e mesmo os processos que entre Mourinho e as suas individualidades são criados são tão superiores ao Bournemouth que é difícil crer num desfecho que não a vitória da equipa da casa.
Muito previsível ofensivamente o futebol do Bournemouth. Jogo muito britânico, muito físico, pouca criatividade que leva a pouca criação e menos finalização. Uma equipa tipicamente britânica nas decisões e nos posicionamentos. Defensivamente débeis pela forma como não controlam espaços nas costas do meio campo. Linha defensiva fica exposta. Individualmente muitas lacunas para o nível do rival. Sem capacidade para criar que não lançar a profundidade, ver-se-à sem bola e sem possibilidades de perante as dificuldades que sente nos reajustes defensivos controlar todo o jogo ofensivo dos criativos que habitam do outro lado.
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