
Perdeu Carzola, o prodígio espanhol na zona de criação. Todavia, tem aparecido Ozil na zona de decisão.
Wenger lidera um Arsenal hoje com mais hipóteses de chegar ao trunfo na Premier. A equipa percebe-o e aplica-se. Com Chamberlain e Walcott mais verticais e com Giroud a aparecer para finalizar, o Arsenal mesmo que por vezes abuse na velocidade nas transições, é das equipas mais aprazíveis de ver aquando do momento de organização ofensiva. Há jogo entre linhas, criatividade e mobilidade. Ramsey sabe ligar a construção com a segunda fase. Defensivamente ainda muito posicionamento condicionado por movimentações ofensivas adversárias. Nem sempre espaços importantes protegidos, mas individualmente há qualidade para assumindo os duelos, vencer.
Com o incrível plantel que tem, é inacreditável a posição que ocupa o Newcastle. Abaixo da linha da despromoção.
Assente num 442 clássico com características tipicamente britânicas. Linhas rígidas, pouco controlo de espaço entre sectores no momento defensivo e, um processo ofensivo muito mais centrado no chegar rápido mesmo que pelo ar, à frente, do que procurar sair construindo e criando. Deve ser complicado segurar emocionalmente um plantel com Thauvin, Mitrovic, Ayoze, Gouffran e Wijnaldum, quando depois a bola pouco rola. Ter um plantel continental e procurar “britanizar” a equipa é provavelmente a causa da época de um Newcastle que com tais princípios vai sofrer demasiado em Londres.
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