
Watford com um plano táctico muito bem identificado. Mérito do seu treinador Quique Flores, que já aquando da sua passagem por Portugal mostrava apetência para ser bem sucedido em equipas que pudessem passar mais tempo em organização defensiva e depois sair em transições.
É assim o Watford. 442 clássico, com proximidade entre sectores. Forte em organização defensiva porque muita gente atrás da bola e com Ighalo na transição. Uma espécie de Suazo dos tempos modernos de Quique. Tornará o jogo complicado, mas a muita criatividade e qualidade individual do lado oposto prometem dissabores.
David Silva de volta aos bons momentos. Aguero de regresso. Com De Buyrne e Sterling entre linhas e Otamendi a assumir a construção, o City é das equipas mais poderosas da Europa. A equipa de Pellegrini apresenta-se num 4231, que tantas vezes se transforma pela dinâmica própria colectiva, conferida pelos médios. Silva vai e volta de dentro do bloco adversário, para pedir a bola, Touré idem, de forma alternada. Muita bola no pé, mobilidade e qualidade nas decisões. Mesmo perante pouco espaço, Aguero em ruptura ou entre linhas descobre caminhos.
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