
Poderoso na transição ofensiva o AC Milan. Bacca e Nyang são velozes e atacam a profundidade e as zonas de finalização com enorme agressividade. A cada recuperação alta sai perigo e o Bologna sofrerá bastante em San Ciro.
Menos capazes na construção e criação, pela forma como o duplo pivot a meio campo não se envolve. Bonaventura e Cerci nas alas num registo nem sempre criativo mas jogando “by the book” não provocam desequilibros perante demasiada oposição mas sabem quando explorar os espaços quando estes surgem. Vem a crescer o Milan e em casa não promete deixar pontos.
Em 433, é assim que o Bologna de Donadoni se deslocará a Milão. Com bola, procura sempre protagonismo. Sem jogar demasiado vertical a todo o momento, coloca o excelente Giaccherini entre linhas, procurando ligar todo o jogo ofensivo. Extremos com menor dinâmica de mobilidade, e um avançado fixo fazem depender em demasia do internacional italiano todo o processo ofensivo. Esta ideia positiva de Donadoni poderá expor a equipa à transição ofensiva do adversário, porque não se coíbe de afastar os seus jogadores aquando da posse.
E na transição defensiva, os elementos da última linha do Bologna sentem imensa dificuldade para controlar quem faz da velocidade o seu principal atributo.
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