
Em casa a equipa de Conceição reflecte muito do que é o seu treinador. Agressiva, capaz de reduzir espaços e ser pressionante no campo que define defensivamente. Menos capazes nos duelos individuais os defesas vitorianos, ainda que muito abegnados. Ofensivamente, toda a mais valia centrada na forma como atacam após a recuperação. Otávio conduz e dribla em velocidade e Ricardo percebe timings para segurar ou atacar. Difícil prever sucesso perante tamanha oposição do outro lado.
Ainda com Rui Barros no banco, um FC Porto que no Bessa pareceu revigorado. Solto de amarras antigas. Cada vez mais próximo de um onze definido, que pretenderá agora rotinar-se, com Corona e Brahimi, fabulosos na forma como com bola no pé desequilibram o jogo. Aboubakar mais capaz de aparecer no espaço do que com qualidade entre linhas, e Herrera com chegada à área, sempre a procurar movimentos mais verticais serão setas apontadas ao Castelo. As qualidades individuais deverão fazer a diferença mesmo contra um adversário aguerrido.
Deixe uma resposta