Grande derby no Emirates.
Arsenal finalmente na liderança e sempre com um futebol atractivo ofensivamente. Bellerin e Monreal os laterais que vêm fazendo uma época interessante, sempre com projecção ofensiva, Ramsey, Ozil e Flamini a complementarem-se. Importantes na 1ª e 2ª fase ofensiva. A construir e a criar. Com mobilidade para entrar no bloco adversário e com qualidade para definir em espaços curtos. Joel e Walcoot mais verticais e rápidos com Giroud transformado em hábil finalizador. Maiores dificuldades são defensivas, sobretudo nas transições e na forma como abordam posicionalmente os momentos com menos gente atrás da linha da bola. Todavia, no Emirates o vendaval de futebol ofensivo tem sido implacável.
Tarda em reaparecer forte a equipa de Hiddink. Emocionalmente quebrada, tacticamente sem dinâmica.
No Emirates o problema não será o seu 4231. Mas antes a pouca agressividade para recuperar de inferioridades nas situações de jogo. Os quatro da frente não são rigorosos sem bola. Não há intensidade na forma como ocupam o espaço nem como saem ao portador. O Chelsea deixa jogar e com bola apenas nas transições procura ser feliz. Ainda demasiadas vezes de forma desconexa. A equipa parte ao meio e ter menos gente disponível para defender num terreno de uma equipa de qualidade e moralizada poderá trazer amarguras perigosas.
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