
Devido a varias experiências, temos a tendência para encarar muitos treinadores como pessoas que guardam “os seus segredos” a sete chaves, que são incapazes de partilhar os “como” e os “porque” de escolher este ou aquele, de utilizar esta ou aquela estratégia.
Na ultima semana foi possível observar de bem perto um treinador português que já foi campeão em Portugal, e que já trabalhou em vários países, com diferentes experiências.
Tem estado sempre no topo, desde que o conhecemos como treinador.
Foi, durante quase duas semanas, quase inacreditável a maneira como se mostrou disponível para abrir o jogo sobre aquilo que adoramos, o jogo e o treino.
Incrível a maneira como se aproximava de nós, no final dos treinos, já de bloco e caneta na mão, para conversarmos um pouco sobre aquilo que nos une, que é a paixão pela bola e pelo que se faz com ela.
A imagem que tinha deste treinador era de alguém que seria forte na comunicação e na análise de jogo, mas menos forte no planeamento e operacionalização e intervenção no treino.
Passadas estas quase duas semanas, é fácil perceber (mesmo não concordando com algumas ideias) porque é que está a tanto tempo “lá em cima” e por lá vai continuar.
Controlo e gestão do treino muito muito bons, ligação entre exercícios e entre treinos coerente. Criação de autonomias nos jogadores para que possam melhorar e optimizar aquilo que entendem que é importante.
Ganhou admiradores de todo o mundo nestas duas semanas.
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