
Será no seu habitual 442 que a equipa de Simeone receberá o Sevila. Agressividade nas zonas de pressão bem definidas, um dos traços da equipa do argentino, que lhes permite recuperar muitas bolas altas e sair rápido em transição aproveitando o que de melhor Griezmann e Jackson ou o maravilhoso Vietto (jogarão dois destes jogadores na frente) têm. Avançados que fazem a diferença pela agressividade com que aparecem a finalizar e a movimentar-se no último terço. Não só na profundidade mas também na qualidade que emprestam ao jogo entre linhas adversárias.
Muita dinâmica defensiva na equipa de Simeone. O pressing sobre o trinco sempre seguido de reajuste dos alas dentro, protegendo a entrada da bola no corredor central.
Simeone lidera uma equipa que tem sido implacável no Calderón.
Matriz ofensiva é a marca de Emery no Sevilla. Parte dum 4231 no momento defensivo, com ponta de lança entre centrais, procurando cortar linha de passe e condicionar lado da saída para o ataque do adversário, para um modelo de grande desdobramento ofensivo. Muita mobilidade, com várias trocas posicionais em organização ofensiva. Trémoulinas, o lateral esquerdo transforma-se em extremo, passando Reyes ou Konoplyanka a pedir a bola mais dentro. No lado oposto, a mesma dinâmica. Banega, um grande talento sempre a mostrar-se disponível para receber no corredor central liga toda a equipa. Um carrossel de futebol ofensivo. Em Madrid surgirá para disputar o jogo e tal sentir-se-à em dificuldades grandes na transição defensiva. Muito complicado mesmo com a qualidade e ideias ofensivas que apresenta sobreviver ao Vicente Calderón.
Deixe uma resposta