
Bétis de Pepe Mel em 442 na recepção ao Real, com Ricky e Castro na frente. Ricky mais fixo, e Castro a baixar para uma linha atrás do holandês nos momentos sem bola.
Vem em crescendo a equipa de Sevilha. Como um pouco por toda a Espanha, ofensivamente procura sempre sair com bola no chão na construção, independentemente de sentir ou não que tal poderá ser um risco.
Defensivamente é onde se encontram as maiores dificuldades. Campo pouco curto sem bola, permite espaços entre sectores e dentro do próprio sector. Há muita distância entre jogadores da própria equipa e tal aumenta o espaço que o portador tem para definir. Perante Isco, Kroos, Modric e as rupturas de Bale e Ronaldo, será tremendamente complicado ser bem sucedido.
Zidane ainda indefinido na dinâmica que pretende. O maior mérito tem sido o perfil em que tem apostado. Um meio campo com uma qualidade técnica e criativa assombrosa, ao qual se junta Benzema tantas vezes em apoio, a jogar entre linhas, ficando Bale e Ronaldo mais preocupados com as zonas de finalização. No imediato, pelas individualidades astronómicas, ofensivamente o Real é do melhor que temos pela Europa e o jogo em Sevilha perante o Bétis não deverá colocar problemas.
Defensivamente ainda muito trabalho por fazer, mas o aumento de agressividade na transição defensiva por parte dos jogadores mais ofensivos já ajuda a expor bastante menos a última linha.
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