
Matriz ofensiva é a marca de Emery no Sevilla. Parte dum 4231 no momento defensivo, com ponta de lança entre centrais, procurando cortar linha de passe e condicionar lado da saída para o ataque do adversário, para um modelo de grande desdobramento ofensivo. Muita mobilidade, com várias trocas posicionais em organização ofensiva. Trémoulinas, o lateral esquerdo transforma-se em extremo, passando Reyes ou Konoplyanka a pedir a bola mais dentro. No lado oposto, a mesma dinâmica. Banega, um grande talento sempre a mostrar-se disponível para receber no corredor central liga toda a equipa. Um carrossel de futebol ofensivo que promete sempre muitos golos.
Ole Gunnar Solskjaer a aplicar na Noruega um modelo com que cresceu. 442 clássico, com linhas juntas nos momentos defensivos e avançados em linhas diferentes quando é necessário equilibrar numericamente o meio campo.
Equipa forte em organização defensiva mas nem sempre com capacidade para ligar assertivamente os momentos defensivos com uma transição eficaz. Estar na pré-época é também um handicap para os noruegueses que terão imensa dificuldade para sobreviver em Sevilha.
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