
Gary Neville a tardar em assumir as suas ideias próprias ainda que já tenha finalmente chegado às vitórias. Para já tudo muito próximo da dinâmia anterior. 433, mobilidade em organização ofensiva sobretudo pelas trocas interiores – extremos. André Gomes, sempre capaz de ligar construção com criação, e procura pelos extremos para que possam resolver problemas. Em organização a equipa agora mais junta consegue recuperar mais bolas e sair mais vezes em velocidade na transição, fruto de um campo mais curto que proporciona melhores zonas de pressão. Estado anímico a subir e a qualidade individual deverão fazer a diferença.
Vai apresentar-se em Espanha no seu habitual 4231 a defender que se transforma num 433 no ataque a equipa austríaca. Ofensivamente uma equipa muito interessante, por fugir ao estereotipo das equipas provenientes daquela zona geográfica. Envolve muita gente no momento ofensivo, projecta os laterais, constrói com bola no pé, com linhas de passe e mobilidade, escondendo os médios tantas vezes nas costas do meio campo adversário, ligando dessa forma com os avançados. Bastante menos aprazível os méritos defensivos. Muitas referências individuais, e centrais facilmente desposicionados pelo arrastamento de marcações. Vão sentir inúmeras dificuldades perante a muita qualidade individual na frente de ataque do Valência.
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