
Num 442 de linhas muito próximas, com grande pressão e agressividade nos momentos sem bola surgirá o Atletico. Os alas muito mais posicionais e a procurarem sobretudo explorar o espaço nas transições. Gabi e Koke no centro do terreno, sabem ocupar com mestria o espaço e lançar a preceito as transições.
Griezmann é velocíssimo, e exímios a atacar as zonas de finalização, seja transportando a bola ou aparecendo na profundidade para responder às solicitações dos colegas. Um jogo ao melhor do que encaixa o modelo de jogo de Simeone. Um adversário que ataca com muita distância entre jogadores, o que acaba sempre por potenciar aquilo em que o Atletico é de nível Europeu. A recuperação nas suas zonas de pressão e as saídas rápidas em profundidade para o ataque.
Será no seu habitual 442 que o Villareal se deslocaraá a Madrid.
Soldado e Bakambu com a sua movimentação sempre complementar (quando um baixa outro procura ruptura), exporarão uma defesa muito presa a marcações individuais, abrindo espaços para o surgimento de Suarez, um jovem de inegável potencial. Relevante também do ponto de vista ofensivo os movimentos de Dos Santos, aproveitando os arrastamentos e espaços ganhos pela movimentação dos dois pontas. Defensivamente as duas linhas de quatro próximas e juntas, procurarão impedir a criação austríaca. Com bola os jogadores extendem-se a toda a largura e profunidade e tais distâncias poderá ser um problema perante a transição feroz do Atleti.
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