
Pochettino lidera uma das equipas mais excitantes da Premier League.
Parte de um 442 em organização defensiva, com avançados em linhas diferentes (Chadli ou o temível Kane posiciona-se entre centrais e define lado da saída em construção do adversário, e nas suas costas Dele Alli liga os sectores). Defensivamente impressiona a forma como encurta espaços e não deixa jogar, sem nunca baixar as linhas, ligando assim com enorme qualidade a transição sempre bem definida por Lamela e Erikson que surgem dentro e com Dele Alli desequilibram permitindo a Kane aparecer a explorar a finalização.
Em organização ofensiva os centrais abrem e a primazia é sair apoiado, seja pelos centrais ou por um médio que baixa. É nesta fase onde Dier a fazer uma época inacreditável assume preponderância na construção. Em casa a promessa de ataque ao primeiro lugar na presente jornada.
Swansea de Guidolin em 442 no campo do Tottenham. Ausência de pressão na bola que não no último terço, jogadores afastados em largura (alas que demoram mais a relacionar-se com médios centro) e por vezes distância entre última linha e médios tornam possível criar dentro do bloco de frente para a última linha. Debilidades defensivas que acentam que nem uma luva no modelo de Pochettino e na qualidade de Lamela e Eriksson.
Com bola um jogo previsível e muito assente nas capacidades condicionais dos avançados. Sofrerá bastante em Londres.
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