
Verdadeiramente surpreendente a classificação e pontuação do Leicester. Lidera a Premier League numa altura em que seria expectável que já tivesse caído. E surpreendente porque é uma equipa que não apresenta argumentos colectivos e individuais que justifiquem tamanha pontuação.
Um jogo muito britânico, com constantes lançamentos na vertical a explorar o excelente na fase de finalização Vardy. O ponta de lança agora internacional inglês vive autentico conto de fadas. Um golo por jogo a revelarem toda a mestria e confiança com que está a aparecer nas zonas de finalização. Okasaki é quem costuma acompanhar Vardy, como segundo avançado, pedindo mais no pé, mas surgindo também muito nas solicitações mais longas.
Meio campo defende próximo da última linha, enquanto aguardam por uma recuperação para sair rápido em contra-ataque. Leicester que não se preocupa nunca com posse, antes com recuperar e esticar rápido onde Vardy com Mahrez próximo fazem a diferença. Em casa perante uma das piores da Premier, o Leicester deverá manter o sonho vivo.
Norwich de Alex Neil no campo do Líder.
Surgirá em 4231 com Mbokani na frente. Os canários chegam a Leicester em risco de despromoção. Defensivamente cumprem os princípios gerais. Jogam com as superioridades e colocam sempre muita gente atrás da linha da bola, ainda que por vezes o extremo do lado oposto se descuide e sofram com a variação do centro de jogo. O duplo pivot do meio nem sempre faz o necessário jogo de coberturas em função da posição da bola e deixam jogar entre sectores. Ofensivamente pouca criatividade, pouca qualidade. Tudo muito físico e sem imaginação.
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