
Norwich de Alex Neil a receber o City em situação de despromoção.
Em organização defensiva com uma última linha composta por 5 jogadores, 3 defesas centrais, e um meio campo a apenas dois, com três jogadores na linha da frente, é bastante peculiar a organização da equipa do técnico escocês.
Passa pouquíssimo tempo em organização ofensiva a equipa do Norwich. Porque não está preparada para esse momento, por manter demasiados jogadores à rectaguarda. Sempre em inferioridade no centro do jogo quando está em posse, tudo o que faz ofensivamente se resumo ao momento de transição onde Jerome é solicitado na profundidade. Mas sempre só. A última linha apesar de envolver cinco jogadores não se relaciona e acaba por abrir espaços para as rupturas adversárias.
Sem mais margem de manobra para perder pontos a equipa de Pellegrini.
Surgiu e com sucesso na partida anterior em 442, sendo uma variante bem possível de ser utilizada perante um mais frágil Norwich.
Com Navas mais vertical no corredor direito e Silva a procurar mais os apoios dentro e a condução para o interior partindo do corredor esquerdo. Silva a ligar com Aguero no pé ou na profundidade e Navas mais a procurar o desequilíbrio individual e o explorar Bony nas zonas de finalização.
Pouco trabalhado o 442 clássico. Posicionamentos definidos pelo geral, havendo ausência de interligação entre sectores (coberturas, equilíbrios e concentração) e ausência de ligação intersectorial, com muita distância da última linha para a linha média. Apesar das dificuldades no pormenor, a qualidade individual do City desequilibra pelas soluções diferentes que apresenta nas características de Aguero, Silva, Navas e Touré.
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