
A caminho da Premiership a equipa de Rémi Garde.
Pouquissima qualidade individual numa Liga de milhões a fazer toda a diferença.
Também colectivamente é uma equipa com lacunas evidentes. 442 com dois avançados que não pressionam nem condicionam saídas adversárias, e incapacidade para pressionar o médio defensivo contrário, o Villa não revela qualidade a impedir a construção nem a ligação entre esta com a criação adversária e a cada posse adversária sente dificuldades defensivas.
Ofensivamente tudo sem criatividade. Bola nos corredores laterais e cruzamentos à procura dos pontas de lança.
Apesar do factor casa, a diferença para o Tottenham é gigante e deverá fazer a diferença.
Pochettino lidera uma das equipas mais excitantes da Premier League.
Parte de um 442 em organização defensiva, com avançados em linhas diferentes (Chadli ou o temível Kane posiciona-se entre centrais e define lado da saída em construção do adversário, e nas suas costas Dele Alli liga os sectores). Defensivamente impressiona a forma como encurta espaços e não deixa jogar, sem nunca baixar as linhas, ligando assim com enorme qualidade a transição sempre bem definida por Lamela e Erikson que surgem dentro e com Dele Alli desequilibram permitindo a Kane aparecer a explorar a finalização.
Em organização ofensiva os centrais abrem e a primazia é sair apoiado, seja pelos centrais ou por um médio que baixa. É nesta fase onde Dier a fazer uma época inacreditável assume preponderância na construção. Não deverá perder a oportunidade de perante uma equipa bem mais fraca ir atrás do troféu maior.
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